Desde 2006/2007 a execução de penhoras transformou-se num nicho de mercado para muitos
advogados, solicitadores e “agentes de venda”, comerciantes imobiliários
e leiloeiros de formação duvidosa. Em poucos anos, três dezenas de
advogados e solicitadores foram demitidos de funções por apropriação
ilícita de dinheiro de cidadãos alvos de penhoras. A chegada da Troika
impôs uma fiscalização mais eficiente perante o forrobodó que
encontrou... "... / Segundo o presidente da Câmara dos
Solicitadores, “há problemas graves na acção executiva, que precisam de
ser corrigidos e melhorados”, tendo deixado à delegação da troika
“algumas das sugestões” que já tinham sido apresentadas ao antigo e ao
actual Governo." [ https://www.dinheirovivo.pt/economia/solicitadores-fazem-diagnostico-do-processo-executivo-e-apresentam-sugestoes-a-troika/ ]. Mesmo assim, já em Janeiro de 2015 o presidente da Associação dos
Agentes de Execução foi detido, suspeito do crime de peculato, sendo que
a Polícia Judiciária detectou vários esquemas de desvios de dinheiro
dos processos de execução
[ https://www.dn.pt/portugal/interior/presidente-da-associacao-de-agentes-de-execucao-foi-detido-4368380.html ].
Agente de execução desviou 2,5 milhões em oito mil processos: Aurora Boaventura foi sócia do ex-presidente da Câmara dos Solicitadores, Gomes da Cunha, também detido por fraude
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